Na verdade o SNES tem uma lista infinita de games (superiores ao BIOSHOCK), mas vamos por partes: ultimamente veio jogando muito no PC e em se tratando de enredo, imersão, jogabilidade, diversão, surpresas, com certeza este é o jogo.
A premissa é a seguinte: 1960. Você está num avião que de repente cai (Lost? Não...) e você acaba encontrando refúgio numa farol que na verdade nada mais é que porta de entrada para uma cidade utópica chamada Rapture.
Cara, confesso que minha cabeça ficou "WTF?" mas quando aparece o "mastermind" que concebeu esta cidade falando dos "benefícios" de morar lá, não tive dúvidas: a melhor abertura para um game!
Eis um vídeo com a abertura do jogo (uma pena que não achei com legendas em inglês ao menos, mas é compreensível para quem conhece um pouco da língua):
"I am Andrew Ryan, and I am here to ask you a question. Is a man not entitled to the sweat of his brow?
'No,' says the man in Washington, 'it belongs to the poor.'
'No,' says the man in the Vatican, 'it belongs to God.'
'No,' says the man in Moscow, 'it belongs to everyone.'
I rejected those answers. Instead, I chose something different. I chose the impossible. I chose...
Rapture.
A city where the artist would not fear the censor,
where the scientist would not be bound by petty morality,
where the great would not be constrained by the small.
And with the sweat of your brow, Rapture can become your city, as well."
―Andrew Ryan
Depois de tudo isso, se você não se agradou pode parar por aqui. =D
O que você viu ali no final foi o famoso "Plasmid". Seu personagem faz uso tanto das armas tradicionais de um jogo de FPS e desses poderes elementais. O bacana é justamente ter essa oportunidade de atacar tanto com os Plasmids e com as armas. Existem também os, digamos, acessórios, conhecidos como "Tonics" onde você altera uma característica benéfica ao personagem (Exemplo: ao tomar um golpe, ele emite fogo pelo corpo; você pode comprar itens mais baratos nas "Vending Machines" e outras cositas).
Várias propagandas de época espalhadas pelo jogo
Além de ter um cenário característico dos anos 50/60, outra coisa legal do jogo são as músicas. Bem, estamos nos anos 60 então você ouve muita coisa antiga (beeem antiga, anos 40, 50, 60). Sem falar no próprio som do jogo. Quando você encontrar o jovem Fitzgerald no jogo, ouça ele tocar a famosa Cohen Masterpiece e veja se não tenho razão.
Seu maior inimigo com certeza vai ser o famoso Big Daddy. Um 'simpático' grandalhão com um escafandro e sua roupa de mergulho acompanhando uma pequena menina: a famosa Little Sister. Ele simplesmente não te ataca...até o momento que você tenta tomar a Little Sister dele. Se prepare para um super desafio... =O
Daqui em diante, não vou contar o porque de ADAM, de BIG DADDY, LITTLE SISTER porque não faria sentido você jogar, somente ler aqui estaria bom. =D
Notas:
Jogabilidade: 8 (Bioshock 2 deu um improve maravilhoso)
Enredo: 10. Prepare-se para fortes emoções.
Música: 10. Fabuloso
Gráficos: 10. Criatividade ao colocar os anos 50/60 em um game.
Não é um jogo curto, então se prepare para gastar umas 10 horas de jogo pelo menos.
Um conselho: o jogo possui 3 finais. Um bom e dois ruins.
Para fazer o melhor final, simplesmente não sacrifique as Little Sisters. Até porque é mancada, minha opinião. =(
Big Daddy e Little Sister
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