Muito bom o livro.
Assim que começo fazendo o review desse livro. Achei sensacional ver o começo da carreira do IRA! (e Nasi) e o que foi o cenário rock paulistano nos ano 80. Sem sombra de dúvida era uma época estranha (Nasi e Edgard, por exemplo, tocavam em três bandas diferentes) mas de muita criatividade (e muita banda bosta também, segundo o Nasi).
O estranho é que ali, final dos anos 80, o rock morreu e deu espaço para o Pop e no Brasil principalmente o axé e sertanejo. Sim temos a opinião de Nasi sobre isso mas deixo pro leitor ai verificar.
O Wolverine Brasileiro se casou também nesse período (80 e 90) com drogas pesadas (começou na maconha e depois fez umas misturebas de heroína e cocaína e ele nem sabe como ainda está vivo para contar a história). Nasi parou de usar drogas no final dos anos 90 onde decidiu se internar.
Teve quedas, mas se levantou e parou de usar de vez qualquer coisa. Encontrou-se na religião (candomblé) e diz que agora está mais feliz do que nunca.
Fatos bizarros, tretas na banda, egos a flor da pela: isso foi o fim do IRA!.
Teve a briga com o irmão dele que quase fez com que Nasi fosse internado a força mas pra sorte dele, muitas variáveis conspiraram a favor dele. Felizmente, ele fez as pazes com o irmão na metade do ano e processos e brigas encerram-se depois de uma boa conversa entre eles.
Ainda assim, IRA! acabou. Para mim, como é a visão do Nasi, dá pra perceber que o Edgard tem uma cabeça de criança que quer atenção a toda hora e quer fazer suas coisas do seu jeito.
Nunca nego, Edgard é um dos melhores senão o top guitarrista do Brasil e também um compositor 'duca'.
Infelizmente acabou-se...
Nasi ainda canta com os irmãos do Blues. Outra pegada claro, mas tá na atividade.
IRA! sempre foi a melhor banda de rock, para mim, no cenário brasileiro. Justamente por não se vender (legal ele contando a história de como não participou num especial do chacrinha e como boicotaram o Hollywood Rock e como sofrerem as consequências por isso) e sempre se indignar em suas letras com o nosso querido país.
Nota 10 o livro.
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