O que você faria se tivesse como criar clones instantaneamente e pudesse, ao seu bel prazer, transferia sua consciência para eles?
Eles teriam....alma? Ao fazer esta troca, eles teriam consciência?
The Swapper está sendo para mim outra obra prima desse ano, batendo de frente com Bioshock Infinite e The Last of Us.
É um jogo curto, filosófico e solitário. Mas o que ele te leva a pensar é o que te deixa intrigado. E se eu falar 'o que' é isso, seria um spoiler.
Bem, eis mais sobre o jogo:
Enredo: uma estação espacial abandonada (Theseus) está cheia de rochas carregadas electromagneticamente que causou a destruição desta estação junto com os cientistas. Você descobre que estas rochas tem consciência e que são conhecidos como "Watchers".
Jogabilidade: puzzles.
Sua arma: um aparelho, the swapper, desenvolvido a partir das experiências com as rochas. Ele faz com que você crie clones de você instantaneamente e também passe sua consciência para eles.
O que você tem que fazer é sair da estação, mas para isso você irá descobrir de fato o que ocorreu na estação, trilhando um caminho solitário (afinal é você e...vocês?) nessa jornada silenciosa.
O que me chocou logo no começo é que da mesma forma que você precisa dos seus clones, você se desfaz dele na mesma velocidade que os 'invoca'. É um conceito estranho, mas quando você criar o seu primeiro clone e desfazer, saberá o que estou falando.
A dificuldade dos puzzles não é nada excepcional, a não ser perto do fim. Fica realmente complicado passar algumas partes e com certeza você vai passar um tempo quebrando a cabeça.
Mas fique tranquilo, a trilha sonora ajuda (muito linda) e os gráficos (parece, se não for até, massinha de modelar) vão deixar você cativado
The Swapper é um jogo impecável que apreciei jogar muito. Recomendo a passar um tempo no espaço e desvendar os mistérios por trás do jogo.
Ah sim, o final possui um dilema extremamente interessante. Bora lá jogar!
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