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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Show do Iron Maiden - 24/09/2013





Frio do caramba no Bioparque em Curitiba, mas nem isso fez com que eu e meus camagadas do trampo ficássemos impedidos de ver a apresentação de um certo grupo de heavy metal inglês Iron Maiden, considerado por muitos como a maior banda do gênero.

Segundo meu colega (mega fã ultra hard), era a comemoração dos 25 anos do álbum Seventh Son of a Seventh Son. Teve um monte de fogos e tal no show, o Eddie no palco, um satangos na Number of the Beast e outras firulas master.

Bom quem começou foi uma banda lá do norte europeu, um tal de Ghost...nem compareci ao show deles...falaram que foi uma bela porcaria. Depois veio o Trash metal do Slayer. Eu cheguei no final, deu pra ouvir o Angel of Death e Rainning blood, homenageando o guitarrista que se não me engano era fundador da banda e partiu dessa pra algum lugar....


E naquela pontualidade dos britânicos, chegou o Mr Dickinson às 21h.
Começou com um telão, uma intro doida lá e chegou os caras tocando Moonchild e a galera já foi ao delírio.

Mr Dick deu boa noite pra Curitiba e o show continuo.



Number of the Beast teve um Satã no canto só de bituca na galera, Troope rcom Bruce caracterizado e ensandecendo a galera, Wasted Years e Fear of the Dark é claro! Sem falar na minha preferida, Run To The Hills.
Outra que tava top era Two Minutes to Midnight. Enfim, os clássicos foram muito bom ouvir ali. Para um fã dos anos 80, ouvir aquilo foi supimpa! =)

A galera do Iron tá tudo velhotona, imagino que com pelo menos 50 anos, mas com uma energia de muito cara de 20 anos...Os caras não paravam de correr, principalmente o baixista. O Bruce então...corria pacas e extremamente gentil com o público. Já de cara a galera sentia a simpatia por ele e foi fácil para Bruce cativar a galera.

Acho que o ápice do show foi quando correu com a bandeira da Grã-Bretanha (a famosa Union Jack). O cara manda bem pacas mesmo. Em termos de rock, eu acho que ele só perde como frontman para o Axel Rose mas eu curti o jeito do cara.

E fechou com IRON MAIDEN, voltando para mais três músicas no encore (ou bis).





Valeu o ingresso!

domingo, 29 de setembro de 2013

Pain & Gain



Imagina um bando de muscle men que resolve adentrar a vida do crime atrás do já manjado sonho americano? Mesmo que isso implique em infringir as leis.

É a proposta do filme.




Altas doses de humor negro com um drama. Baseado em fatos reais com uma pitada de ficção.
Bem bacana o filme, com um elenco massa e um The Rock malucão.

Alguns pontos dá pra ver o narcisismo do personagem principal e os motivos que levaram ele a fazer o que ele fez: correu atrás do sonho americano.


Se foi certo o que ele fez? Óbvio que não. Um excelente filme e chega de falar senão fica spoiler.
Vale ver =)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

JUAN OF THE DEAD



O que aconteceria se a infestação zumbi atingisse Cuba?
Ora o mesmo que aconteceria em qualquer lugar: morte! =)


Através de muita ironia, muito humor negro e uma crítica social animal, Juan of the Dead nos mostra como a terra do véio decrépito sofre o ataque.

Da esquerda para direita: China, o negão armário, Lazaro o amigo tosco do Juan, Vladi Califórnia que é filho do amigo tosco e Juan e sua regatinha básica


Basicamente começa como qualquer filme de zumbi mas o humor já aflora nos primeiros minutos. Juan seria o típico malandro cubano, um 'Seu Madruga' se preferir, que vai levando a vida até o Apocalipse e decide enfrentar com seu amigo tongo Lazaro, um baixinho barbudo que é muito retarda, mas bota retarda nisso...


Eis que no meio do apocalipse, Juan decide abrir um negócio! "Juan de Los Muertos, matamos sus entes queridos!"

Isso mesmo, o cara sai matando zumbi que o pessoal não toparia matar a troca de grana. =)

Juan e Lazaro curtindo o apocalipse zumbi


Claro que a medida que o filme prossegue, vai ficando dramático e vemos que a única alternativa é fugir da ilha. Mas será que eles querem isso?

O legal da crítica social é ver como Cuba trata o evento no filme. A culpa para o governo é dos Estados Unidos e os infectados seriam os dissidentes... =)
É um sarro. Exploraram bem o conceito do El Jefe del País. =)


Juan, e seu remo infernal

Não vou falar mais que estraga. Mas pode ver. Excelente filme com boa crítica (estilo o Shaun of the Dead).


Juan rules!

domingo, 22 de setembro de 2013

THE SWAPPER


O que você faria se tivesse como criar clones instantaneamente e pudesse, ao seu bel prazer, transferia sua consciência para eles?

Eles teriam....alma? Ao fazer esta troca, eles teriam consciência?


The Swapper está sendo para mim outra obra prima desse ano, batendo de frente com Bioshock Infinite e The Last of Us.

É um jogo curto, filosófico e solitário. Mas o que ele te leva a pensar é o que te deixa intrigado. E se eu falar 'o que' é isso, seria um spoiler.


Bem, eis mais sobre o jogo:

Enredo: uma estação espacial abandonada (Theseus) está cheia de rochas carregadas electromagneticamente que causou a destruição desta estação junto com os cientistas. Você descobre que estas rochas tem consciência e que são conhecidos como "Watchers". 

Jogabilidade:  puzzles. 

Sua arma:  um aparelho, the swapper, desenvolvido a partir das experiências com as rochas. Ele faz com que você crie clones de você instantaneamente e também passe sua consciência para eles.


O que você tem que fazer é sair da estação, mas para isso você irá descobrir de fato o que ocorreu na estação, trilhando um caminho solitário (afinal é você e...vocês?) nessa jornada silenciosa.



O que me chocou logo no começo é que da mesma forma que você precisa dos seus clones, você se desfaz dele na mesma velocidade que os 'invoca'. É um conceito estranho, mas quando você criar o seu primeiro clone e desfazer, saberá o que estou falando.




A dificuldade dos puzzles não é nada excepcional, a não ser perto do fim. Fica realmente complicado passar algumas partes e com certeza você vai passar um tempo quebrando a cabeça. 
Mas fique tranquilo, a trilha sonora ajuda (muito linda) e os gráficos (parece, se não for até, massinha de modelar) vão deixar você cativado



The Swapper é um jogo impecável que apreciei jogar muito. Recomendo a passar um tempo no espaço e desvendar os mistérios por trás do jogo.

Ah sim, o final possui um dilema extremamente interessante. Bora lá jogar!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Barfi!

 


Barfi!!!
De longe, para mim é óbvio, um dos melhores filmes que vi na vida. Mas já aviso: se você tem problemas para ver filmes que não sejam dos EUA, ou que a língua falada seja estranha para você, pode esquecer este artigo e voltar pro que você estava fazendo. ;)



Agora, se pra você uma boa história de vida não importa da onde ela saia, então assista Barfi! sem medo e também esquece o meu artigo.


Mas se você quer mesmo ler sobre o filme antes de ver, eis que faço um artigo nem um pouco imparcial. =)

(Ah sim e demorei para escrever esse artigo, sempre queria pois vi o filme qse no começo de Abril desse ano).


Barfi! é um filme indiano de 2012. Seria uma comédia-drama que se passa em 1970. Ele nos fala da vida de um certo Barfi (que na real o nome do personagem é Murphy, isso seria um...apelido digamos) que tem uma condição bem especial: ele é surdo e mudo. E o filme mostra ele cruzando a vida de duas mulheres e impactando a vida delas: Shruti que é uma mulher a procura do verdadeiro amor e Jhilmil, uma autista.


Ledo engano pensar que Barfi é um coitadinho...ai que está a grandeza do filme, o Barfi vive sua condição como qualquer outra pessoa. Tá pouco se lixando para isso e vive a vida intensamente, sendo o maior troll possível (principalmente com um policial gordo no melhor estilo Sr Barriga) e ao mesmo tempo, sendo um cara de um coração gigantesco. As proezas que ele faz por amor (seja ao seu pai, seus amigos, suas amigas e até ao policial) são impagáveis.

Ele leva sua vida troll até encontrar Shruti, com quem ele tem uma queda. Mas Shruti já está prometida a outro...mas ela também está em dúvida do que quer para vida. E eis que aparece na história uma das interpretações mais épicas que já vi: Jhilmil a autista.

Eu acho que paro por ai porque o que se vê, não é o que você pensa (triângulo amoroso). Bem...de certa forma é no quesito amizade.


O que me encantou no Barfi foi um personagem totalmente sem noção, carismático, engraçado e feliz com a vida. O jeito que ele lida com suas amigas então, espetacular. E claro a personagem da Jhilmil é um sarro a parte. Não pense que é dar risada do autismo dela, mas da inteligência dela e que as vezes as pessoas menosprezam.

Ri muito com o filme e também chorei e guardei ele no meu coração! (ui que meigo essa frase...) =P

Uma história de um amor incondicional...é o que muitos buscam na vida.


Nota 10 total.